Ansiedade, Depressão, Ataques de Pânico, Distúrbios da Personalidade
-Membro associado e terapeuta credenciado da Associação de Portuguesa de Psicanálise e Psicoterapia Psicanalítica (AP).
-Doutorado em Sociologia da Educação
-Investigador no ISPA (Instituto Superior de Psicologia Aplicada)
São muitas as razões que nos podem fazer procurar um psicoterapeuta. Todos nós temos, de uma forma ou de outra, problemas relacionados com a forma como lidamos connosco próprios, com os outros e com as nossas experiências. É frequente haver momentos de maior tristeza, ansiedade ou angústia, seja por uma razão específica e bem identificada - perda de alguém, divórcio, trauma, fobias específicas, etc. - seja por via de sintomas sem uma justificação aparente, que podem ser pensados com o terapeuta por forma a identificar as dinâmicas subjacentes ao sofrimento psíquico sentido pelo paciente e incentivar a sua transformação.
Para tal, é preciso que o paciente esteja motivado para dar início a um processo terapêutico - que pode ser mais ou menos longo, dependendo de cada caso - e, simultaneamente, o terapeuta ter a capacidade de acolher o pedido de ajuda, agindo sempre em benefício do bem-estar do paciente e em nome da sua integridade, autonomia e autoconfiança.
Os sintomas mais comuns que justificam um pedido de ajuda incluem a ansiedade, depressão, perdas e lutos, fobias, transtornos alimentares, baixa auto-estima, entre outros. No caso dos adolescentes e jovens, surgem frequentemente pedidos de apoio relacionados com a ansiedade aos exames, episódios de pânico, ideação suicida, rupturas amorosas, perturbações da personalidade, dúvidas vocacionais, dificuldade no processo de autonomia, consumos de estupefacientes, etc. Nas crianças, é comum serem identificadas dificuldades de concentração ou de aprendizagem, atrasos globais do desenvolvimento, resgressões face a adversidades do contexto ( voltar a pedir a chupeta, a fazer chichi na cama, etc), autismo, comportamentos de oposição e intolerância à frustração, reações ao divórcio dos pais ou ao nascimento de um irmão, etc. Muitos destes sintomas surgem, por vezes, interligados limitando o contacto do paciente com as suas próprias emoções. A capacidade de pensar tais emoções e de compreender a origem dos sintomas para os superar é trabalhada ao longo de toda a psicoterapia, abrindo caminho a uma vida interna mais saudável e com menos sofrimento.
Cada consulta tem uma duração de 45 minutos.
Numa primeira consulta o paciente poderá dar a conhecer ao terapeuta as razões que o levam a procurar uma psicoterapia. Terá à sua disposição um lugar que permite partilhar as suas emoções e preocupações mais profundas de forma aberta e sincera. O terapeuta, por seu lado, procurará compreender o motivo da procura de ajuda por parte do paciente e, através do conhecimento do seu contexto socio-familiar e da sua história de vida, determinar a pertinência de uma intervenção psicoterapêutica e indicar ao paciente o tipo de terapia que mais se adeque às suas características e necessidades.
Sim. A confidencialidade é essencial ao estabelecimento da relação terapêutica, assegurando o estabelecer de um vínculo de confiança entre terapeuta e paciente.